Os medidores de vazão não medem diretamente a vazão. Eles fazem uma inferência com base em um fenômeno físico, como a rotação de um rotor, oscilações de um pistão ou a mudança de fase de uma onda, entre outros. Esse fenômeno, que varia de acordo com o tipo de medidor, é usado para estimar a vazão.
Por exemplo, o k-factor, definido pela ISO 4267-2, estabelece uma relação entre o número de pulsos gerados pelo medidor e o volume de fluido que ele registra. Com o tempo, porém, o k-factor pode mudar devido ao desgaste do medidor ou outras variáveis operacionais. Para garantir a precisão, é necessário recalibrar o medidor e monitorar o m-factor, que mostra a diferença entre o volume real que passa pelo medidor e o volume que ele indica.
Manter o k-factor original e acompanhar a variação do m-factor é essencial para evitar erros de medição. Quando o m-factor ultrapassa os limites regulamentares entre calibrações, isso pode sinalizar a necessidade de troca do medidor.